No LUTHIER DE FREDERICO FERNANDES pode encontrar três tipos de palhetas para Oboé: a de Iniciação, a Standard e a Profissional.
PALHETAS DE
INICIAÇÃO
A palheta de Iniciação resulta da experiência de Frederico Fernandes como professor de Oboé. Depois de constatar que quase todos os alunos começavam por encontrar as primeiras dificuldades na emissão dos dois pedacinhos de cana, aquele decide criar uma palheta que facilitasse a emissão do ar, sem qualquer esforço, com uma sonoridade agradável.
Este tipo de palheta é, por um lado, um pouco mais larga, podendo estar mais em contacto com a cana da palheta, e, por outro, mais curta para compensar o facto de as crianças terem menos capacidades para soprar. Desta forma, a afinação não fica baixa, aproximando-se daquela que é normalmente utilizada.
Este modelo, ainda que funcional em quase todo o registo do instrumento, é mais adequado ao registo da primeira oitava. Assim, quando dominarem melhor a emissão, caberá ao professor filtrar a palheta de acordo com as especificidades de cada aluno.
PALHETAS
STANDARD
A palheta Standard possui um tudel diferente, apesar de ter a mesma abertura que o modelo profissional. Esta é mais adequada para todos os oboístas, inclusive os profissionais, dando margem para cada um trabalhá-la de acordo com as suas especificidades.
PALHETAS
PROFISSIONAIS
A palheta Profissional requer maior rigor aquando da seleção da cana, nomeadamente no que respeita ao diâmetro e à própria dureza, sendo, por isso, mais pessoal, e de acordo com o gosto específico de cada oboísta.
Uma outra solução profissional é a palheta 901, encorpada, com um som rico e escuro, com boa resposta e projeção nos agudos sendo mais adequada para modelos de instrumento mais baixos em termos de afinação.
PALHETAS
CORNE-INGLÊS
No que concerne ao Corne-Inglês, há dois modelos: o Standard e o Profissional. O primeiro adequa-se a quase todos os instrumentistas; o segundo é mais consistente, o que permite ter mais substância.
PALHETAS
PERSONALIZADAS
A grande novidade do Luthier de Palhetas Duplas FJF consiste, após breve marcação, na possibilidade de ser criada uma palheta totalmente personalizada, ao gosto e à medida de cada cliente. Tal é, de facto, uma inovação em Portugal, acessível a todos, isto é, não só a profissionais, como ainda a alunos que desejem experimentar novas soluções, usufruindo da ajuda de um oboísta experiente.
COMO SÃO FEITAS AS NOSSAS PALHETAS?
As palhetas produzidas em Portugal têm a grande vantagem de serem feitas de acordo com as particularidades do clima do nosso país, não alterando, assim, as propriedades da cana. Desta forma, os clientes podem receber uma palheta concebida especificamente para a zona a que se destina a encomenda, nunca descurando a época do ano, a pressão e a humidade do local em questão.
Não há um tempo definido relativamente ao processo de produção de uma palheta. Este é um processo que passa por várias etapas.
Inicialmente, procede-se à escolha do lado mais plano da cana (que pode não corresponder ao melhor). De seguida, utiliza-se a guilhotina para a cortar, ficando com o tamanho certo. Segue-se a pré-goiva que vai “aliviar a goiva da máquina principal”. Depois, tira-se o excesso e vai goivar, ou seja, tornar a cana mais fina, de acordo com as preferências do cliente. A máquina permite cortar a cana, segundo as medidas exatas para a cama da goiva. Se a cana não estiver direita, não funcionará. Depois de tudo isto, verifica-se se aquela ficou com a espessura correta, confirmando-se também se tudo se encontra conforme o pretendido. Vai, posteriormente, para a máquina de formar.
Há inúmeras formas que definem a maneira como as canas ficarão. No Luthier de Palhetas Duplas de Frederico Fernandes, poderá encontrar uma larga, uma intermédia e uma outra estreita.
É importante referir que as canas precisam ficar de molho algum tempo. Caso contrário, poderão rachar ou partir. Se no inverno, estas podem ficar na água pouco tempo; no verão, deverão lá permanecer mais tempo.
Por último, há que atar e amarrar as palhetas. Frederico Fernandes deixa-as, no mínimo, três dias amarradas, procedendo posteriormente à sua respetiva raspagem.
O tempo de produção de uma palheta passa, portanto, por várias etapas, das quais não se pode excluir o respetivo processo de experimentação.
De salientar ainda que para Frederico Fernandes a escolha do material é fundamental, daí que adquira canas de diversos países, ou seja, dos quatro cantos do mundo.
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